terça-feira, 23 de novembro de 2010

25 de novembro - Dia Internacional de Não Violência Contra a Mulher

Existe dia de combate a tanta coisa, mas infelizmente, a situação não muda. No Brasil ou no mundo, a violência contra a mulher continua acontecendo e das mais variadas formas. Vale ressaltar que a violência contra a mulher vai muito além da violência física, psicológica: é uma violação dos Direitos Humanos.

Nesta semana, colocamos no ar uma série no programa Rádio Sociedade da MEC AM (800khz) sobre o assunto e apesar de sabermos, de ouvirmos falar, de lermos sobre o tema, acho que pouca gente pensa realmente sobre a questão.

Quer um exemplo? Sabia que na Guiné Bissau, na África, meninas têm seu clitóris cortado, com gilete, vidro, ou outro material cortante, na maioria das vezes sem nenhuma higiene, e depois são costuradas. Sabe qual o argumento para essa atrocidade? É para garantir que elas não terão prazer na relação sexual.

(pausa para a sua reflexão)

No Brasil, a cada 15 segundos uma mulher é vítima de violência. Em 70% dos casos, o agressor é uma pessoa em quem ela confia ou confiou. A cada 5 anos de violência continuada, a mulher perde 1 ano de vida.

(outra pausa para a sua reflexão)

Não dá para não pensar né? É preciso mudar esse panorama!

180 - Disque Violência contra a Mulher - Denuncie

domingo, 21 de novembro de 2010

Seminário de Gestão e Produção Cultural

Queridos amigos,

Conto com a presença de todos, será um dia de muita troca de informações e conteúdo.






segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Brasil, brasileiro!



Está comemorando a vitória? Ou não? Está triste porque queria o outro lado? Pois é, uns perdem e outros ganham, não tem jeito. Mas, de tudo isso, podem falar o que quiser, ainda fico emocionada com a nossa possibilidade de decidir, de votar. E pronto, foi a maioria.

Sim, pode se questionar se a elite saiu para o feriadão e não votou e só votou a classe mais baixa, essa não tinha dinheiro para curtir o feriadão e foi depositar suas esperanças nas ruas. O povão votou na candidata do Lula. Pode ser, talvez, quem sabe...

Ainda assim é para se comemorar. Deixo claro que não milito em causa alguma, não fiz campanha, não me envolvi, pelo contrário, procuro ficar distante. Mas quem é dono da razão? Por que um está certo e outro não? Saímos de um processo democrático com resultados, alguns óbvios, outros justos e outros até revoltantes, mas está aí a  arma do cidadão que é o voto.

Na minha opinião, estamos evoluindo. E vamos evoluir mais à medida em que o povo se tornar mais bem informado, de ser mais educado. Alguns vão falar: não é interessante para aqueles que se perpetuam no poder. Concordo. Mas, alguma coisa vem sendo feita.

Meu marido diz que eu sou Pollyana (para os mais antigos, aquela menininha que sempre buscava o lado bom das coisas, no inocente "Jogo do Contente").  Sim, confesso. Sou crítica, fico irritada, dou minhas "patadas", mas sigo acreditando nas pessoas. Sigo acreditando SIM, num país melhor. Se não for assim, como educar nossos filhos? Como viver e não apenas sobreviver?

Estou sendo melodramática né? Chata? Tá bom, talvez o pós eleição que deixa a gente um pouquinho melancólica, parecendo ressaca. Mas, com esperança, dando o voto de confiança. E seguindo firme, com muita fé e torcendo, principalmente.

Beijos e fui...