terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Participação - Seminário de Gestão e Produção Cultural
Jorge Sapia
Vice-presidente do Sebastiana - Associação Independente dos Blocos da Zona Sul, Centro e Santa Teresa
“O crescimento do carnaval de rua”
Tem argentino no samba! Jorge Sápia tem 56 anos de idade, dos quais 36 morando no Rio de Janeiro. Ao contrário da maioria dos portenhos, a grande paixão não o futebol, nem Maradona, é o carnaval. E não se contentou em ser apenas folião, mas participa atividade da organização.
Jorge Sapia é vice-presidente da Sebastiana, a Associação de Blocos Independentes do Centro, Zona Sul e Santa Teresa que inclui os tradicionais Simpatia É Quase Amor, Bloco do Barbas, Suvaco do Cristo, Bloco de Segunda, Imprensa Que Eu Gamo, Escravos da Mauá, Carmelitas, Bloco da Ansiedade, Que Merda é Essa, Virtual, Gigantes da Lira e o Meu Bem Volto Já, bloco fundado por ele há 17 anos e que sai pelas ruas do Leme.
Em 2000, como que prevendo a explosão do carnaval de rua, um grupo de diretores de blocos tradicionais se uniu para criar o Sebastiana. De acordo com Sapia, a ideia era buscar soluções para garantir a alegria. Até então, não havia organização, segurança nem patrocínios. Na época, alguns blocos já reunia cerca de 10 mil pessoas. Hoje são mais de 400 blocos, com uma previsão de 3 milhões de foliões nas ruas da cidade entre adultos, jovens e crianças.
Jorge Sapia afirma que essas manifestações contribuem para criar uma sociedade que ajude fomentar a discussão sobre a realização deventos, de práticas sociais mais importantes. “ O carnaval de blocos cresce assustadoramente. O Rio recebeu mais gente brincando nas ruaso, um número significativo. E esse crescimento tem uma relevância político cultural enorme. Essa indústria da emoção e da alegria é importante para construir uma cidade pautada pela união e solidariedade e não uma cidade partida”, destacou Sapia.
O vice-presidente do Sebastiana disse que a atual administração municipal tem ouvido as necessidade dos blocos e reconhece a importância de se dar atenção para o carnaval de rua que beneficia varias áreas: social, turística e econômica. Porém, reconhece as dificuldades. “Colocar um milhão e meio de pessoas na cidade é um desafio da cidade. Defendemos a ideia da regionalização dos blocos, estabelecer as relações sociais com a comunidade”, disse.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário