sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Da nostalgia aos tempos modernos. Qual o melhor?

Ralph Macchio e Pat Morita - Karatê Kid 1986

Jaden Smith e Jackie Chang - Karatê Kid 2010




Assisti Karatê Kid com o meu filhote. Confesso que fui com um pé atrás, afinal, como refilmar um clássico da minha adolescência que tinha o lesado Daniel Larusso e o vovô fofinho Kesuke Miyagi?

Estão pipocando refilmagens não é de hoje e muita gente torce o nariz como se fosse quase uma heresia. Tá, posso até me incluir nesse time, mas nada como exercitar a humildade e reconsiderar algumas posições.

Há algum tempo, assisti a nova versão de Fúria de Titãs. Recheado de efeitos especiais, muita ação e aventura. Meu filho saiu com um sorriso escancarado e já querendo o filme  logo que lançar em DVD. E antes que me perguntem, também gostei.

Bem, como grandes saudosistas que somos - e aí incluo o maridão que é muito pior que eu - sempre que vemos uma refilmagem, mostramos o original para o filho e assim o fizemos. Já nos primeiros 10 minutos a impaciência aflorou. Olhava para um lado, para o outro, mexia na poltrona, louco para o tempo passar.

Aquilo foi uma ofensa pessoal!Como ele não estava gostando? Era um clássico!! Meu marido logo tirou a fita, irritado, como se a criança tivesse feito a maior das malcriações. E foi aí que, no alto dos 11 anos de idade, ele justificou:

- Ôh, mãe! É muito ruim! O Perseu é fraco, a espada parece madeira, não tem efeito especial e olha esse monstro? É muito mal feito!

Voltei à realidade! Ele está com a razão. Cada um no seu quadrado, com a sua opinião e gostos. Ou não, como diz Caetano. Pode ser todo mundo junto e misturado!

Um não é melhor que o outro, são gerações diferentes e épocas distintas. Ele vive no mundo das altas tecnologias e eu, na casa dos "enta" e passado a infância e adolescência no interior mineiro, vi filme de rolo e pausa para trocar a fita, ora! Qualquer monstrinho aumentado era um sucesso e causava gritos de pavor!

E aí volto para o Karatê Kid 2010. AMEI! Continuo adorando o vovô fofinho e o garoto lesado, mas e daí? Por que não curtir também a versão moderninha? O Smith filho (o papai "Homem de Preto" deve estar orgulhoso) é uma graça e talentoso. Nem todo o efeito especial do mundo daria a ele aquela agilidade. E o que falar do carismático Jackie Chang, sempre nos fazendo rir e agora nos emocionou.

Tá, não desisti de mostrar a versão original para meu filho, mas reconheço que não tem comparação.
Pronto! Deu empate!

Fui!!!!

4 comentários:

  1. Oi prima, não vi o original de 1986 porque não é da minha época (hehehe), não tenho como comparar. O filme novo é muito bom, não por qualquer efeito visual ou sonoro e sim pelo atores. Jackie Chang mata a pau no papel de Raimundo Fagner!

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  2. KKKKK, e não é que parece mesmo? Só falta, quando ele está no quartinho dele, começar a cantar: "Quando penso em você..." rs. Muito bom primo.
    bjs

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  3. Oi Cynthia! Passarei sempre por aqui.

    Também sou do tempo de Bruce Lee - Operação Dragão. O Túlio (16) viu e gostou. Com certeza, quando o seu garoto estiver mais velho, também gostará do original - Karatê Kid. É só uma questão de tempo.

    Parabéns e um forte abraço.

    NEI MEDINA.

    10 de setembro de 2010 15:04

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  4. Pois e, Cynthia, o inevitavel conflito de geracoes chega ao cinema. Tambem torci o nariz para Karate Kid, mas o filho do Will Smith e uma graca.
    bjs,
    Carol Bessa

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